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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A busca dos seres humanos

Sempre acreditei que o maior objetivo das pessoas era ser feliz, estar de bem com a vida, famílias amigos e principalmente com a vida amorosa. Mas isso não é verdade. O ser humano necessita do ódio, da raiva, da tristeza, da angustia. Quem me ouve falar assim pode achar que sou louca, mas se você parar para prestar atenção nas pessoas verá que estou totalmente certa. Se fossemos felizes o dia inteiro? Se sempre tivéssemos o que queríamos? Qual a graça que teria? E aquela adrenalina que sentimos quando estamos fazendo algo “errado”, e quase somos pegos? Quando ganharíamos aqueles abraços apertados e fortes e ouviríamos um “me desculpe” “não fiz por mal”? Sem a tristeza a alegria seria inútil, não saberíamos valorizá-la, se bem que ainda existem muitas pessoas que não sabem valorizá-la. Se não houvesse tristeza a alegria seria como aquele brinquedo caro que queremos quando somos crianças, mas que nossos pais insistem em não nos dar, e muitas vezes porque não tem condições de comprar um brinquedo muito caro, que eles sabem que logo será estragado ou deixado jogado a um canto. A felicidade seria esse brinquedo, nos a cobiçaríamos a desejaríamos, mas quando a possuíssemos logo a deixaríamos de canto. O que o ser humano tanto procura de fato? Se tudo que ele cobiça quando o possui ele joga de lado como se fosse lixo, um resto de comida. Porque só valorizamos as coisas depois que as perdemos? Será que somos tão patéticos que temos que perder algo para se dar conta que isso era importante pra gente? E depois dizem ainda que o ser humano é o animal mais inteligente, mas no ponto de vista de quem? O nosso? Claro porque não nos chamaríamos de burros. O ser humano destrói seu próprio lar, seus irmãos, sua família, numa busca insaciável por algo que nem ele mesmo consegue descrever. Será que essa busca do homem é pelo dinheiro? Mas porque todos esses poderosos que fazem de tudo para ganhar dinheiro, chegam ao final da vida, com uma vida miserável, muitos pobres de espírito e sozinhos de amor, porque as pessoas que estão em volta de seu caixão estão agradecendo por ter partido, e já estão imaginando o que farão com seu dinheiro. Quanto mais eu conheço os seres humanos, acabo percebendo que nem eles mesmos se conhecem, eles não sabem o que procuram e o que querem. Matam, destroem por coisas fúteis. Tem uma mente doente e vazia, não conseguem viver só. Necessitam do amor, mais não sabem valorizá-lo. Cada vez que paro para olhá-lo sinto pena de ver que mesmo com sua inteligência ele não consegue ser feliz, e até hoje não inventou e nem descobriu algo que o satisfaça por completo.
Foto retirada da internet

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